domingo, 9 de julho de 2017

Atualize-se: Estado Islâmico

Antes de chegar ao EI, é preciso entender alguns conceitos:

O termo Al-Qaeda 
A palavra al-Qaeda vem do árabe, e significa ''A base''.

De onde surge a Al-Qaeda?
    Diante da invasão soviética ao Afeganistão, em 1989, e em plena Guerra Fria, Osama Bin Laden recruta militares de diversos países para combater a presença russa em seu território. Para isso, sua base recebeu armas e treinamentos dos EUA, que também eram a favor da queda soviética.
    Ao mesmo tempo, ocorria a Guerra do Golfo, entre Iraque e Kuwait, e os soldados estadunidenses, mais uma vez, intervém - dessa vez para defender a nação kuwaitiana - com seus exércitos na península arábica. Entretanto, Bin Laden se descontenta com essa atitude, tendo em vista que o local era a sede dos principais santuários do Islã, e o berço do profeta Maomé.


Atentado às torres gêmeas, 2001.
Com essas intervenções militares estadunidenses em terras sagradas, se inicia a inimizade com Bin Laden, que fortalece a  al-Qaeda, e seus campos de treinamento no Afeganistão, provocando centenas de mortes como no atentado de 11 de setembro de 2001. 
Barack Obama em seu anúncio sobre
a morte de Bin Laden, 2011.
O líder terrorista acabou sendo morto com um tiro em sua cabeça, em maio de 2011, pelos soldados estadunidenses - como anunciou o ex-presidente dos EUA, Barack Obama.



O Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS) 

Acima está o califa, Abu
 Bakr al-Baghdadi, líder do ISIS.

O Oriente Médio tem enfrentado um cenário caótico, marcado por práticas terroristas de
diversos grupos de diferentes nações.
O Estado Islâmico (EI) é um exemplo que surgiu em 2013 com a organização de jihadistas estrangeiros. Estes militantes empreendiam esforços para derrubar o governador da Síria, Assad, durante a Guerra Civil da Síria. E acabam reunindo soldados integrantes da al-Qaeda, com o objetivo de criar um Estado Islâmico sunita, principalmente no norte do Iraque, e no leste da Síria.
O líder do grupo terrorista, Abu Bakr al-Baghdadi - pronuncia-se "abu bacrir barrdadi"-, bem como os membros do EI, registraram suas ideologias no livro sagrado do Islã, o Alcorão. A expansão de sua fé pelo mundo de forma violenta e atroz tem se justificado pela Jihad ou "Guerra Santa". Sendo que, a concepção de Jihad aderida pelo EI, assemelha-se à de outras organizações que atuam no Oriente Médio, como a própria al-Qaeda e o Boko Haram: expandir o modelo teocrático radical islâmico de governo pelo mundo, por meio de práticas terroristas, sobretudo contra alvos civis.


Para os curiosos:
A instauração de um regime islâmico nos moldes de um califado, acarretaria em um regime político liderado por um sucessor do profeta Maomé, ou seja, um Califa. Dessa forma, seria possível preservar e aplicar os principais preceitos islâmicos À população:
  • a privação da liberdade de expressão;
  • a rejeição a condutas, como a homossexualidade;
  • a instituição de rígidas regras de conduta às mulheres, como o uso da burca – vestimenta tradicional que oculta completamente o corpo feminino.